Apesar de ser uma época de festas e confraternizações, eu não gosto muito dos últimos meses do ano, mais precisamente o mês de dezembro. Isso não é de hoje. Desde quando era criança ficava um tanto quanto impaciente quando meus coleguinhas da escola vinham com aquela história de que o Papai-Noel estaria por chegar. Não sei se isso foi bom ou não, mas eu nunca acreditei no “bom velhinho”; talvez isso acontecera por influência dos meus irmãos que, por serem bem mais velhos, punham uma dezena de coisas na minha cabeça; entre elas, coisas do tipo: “Papai Noel? Ele não existe, não passa de um velho tarado”. (Só um pequeno comentário aproveitando: vocês viram que não são só os meus irmão que odeiam o “barba branca”; essa semana teve até traficante atirando no helicóptero do Papai-Noel hytec, pode uma coisa dessa?). Enfim, além disso, o fato da minha mãe ser bastante religiosa (católica) ofuscava mais ainda o brilho do “velhote” já que pra mim o Natal nada mais era que a comemoração do nascimento do menino Jesus. Não me arrependo por isso; alguns dos meus amigos dizem que eu não tive infância e eu discordo sempre que ouço isso e digo mais: o verdadeiro sentido do Natal já foi totalmente distorcido, o que era pra ser uma data de comemoração religiosa se tornou uma data de comemoração para os comerciantes que lucram muitas verdinhas essa época do ano. Mesmo com todo esse pessimismo, do Reveillon eu sempre gostei. Aqueles fogos de artifício ainda conseguem me deixar boquiaberto com as suas cores deslumbrantes e barulhos ensurdecedores. Isso sem contar que eu sempre me emociono ao lembrar do ano que passou e começo almejar os planos do ano que está começando.
Esse ano foi muito bom pra mim, talvez tenha sido o ano que eu mais amadureci e aprendi. Vi como a vida é dura e como é difícil você se preparar muito e no final perder a batalha. Desde os primeiros minutos do dia 1º de janeiro eu já tinha como principal objetivo me acabar nos estudos pra entrar na USP. Fiz cursinho o ano todo; estudei bastante, mas não o bastante pra passar no meu curso. Desde que vi o resultado venho revendo alguns dos erros e tenho encontrado bastante; muitos que já tinham aparecido e outros que percebi só agora, mas que ajudarão bastante no ano que vem. Conheci muita gente legal e inteligente; cada um com a sua peculiaridade e seu modo diferente de ser, o que contribuiu muito pra eu rever algumas das minhas atitudes e parar de reclamar da vida boa que eu levo. Viajei pro Rio de Janeiro pra assistir a minha banda predileta com um dos meus melhores amigos. Tive algumas “aventuras amorosas” que é melhor eu guardar pra contar pro meus filhos (Rs). Enfim, o ano de 2007 ficará marcado na minha história.
Desejo a todos que me acompanharam, que passaram esse ano do meu lado ou aos que apenas leram meus textos, não só um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo, mas uma ótima vida. Aproveitem o máximo. Agradeçam a Deus (ou ao que acreditar) pela saúde que têm, pela família que têm e pelo fato de estar vivo do lado das pessoas que gostam.
Até ano que vem!
domingo, 23 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
hahahaha
eu acreditava no bom papai noel!
era engraçado, familai tradicional que cada ano um tia se vestia de papai noel sabe? era bom, no começo eu morria de medo dele, chorava e chorava quando ele aparecia, nao saia do colo da minha mae... ai sempre no fim da noite de natal (depois dos presentes) eu via que ele era bonzinho ate.. e arriscava dar um abraço nele.. mais no ano seguinte eu estava com medo de novo! hahahaha
também passei meu ano novo no Rio!
;D
beijoosss
Postar um comentário