Nem estava tão apertado assim, mas fui; com muita preguiça, por sinal. Tem hora que é melhor você segurar um pouquinho e fazer em casa aquele bem gostoso (que te dá as melhores sensações prazerosas) – do que parar a caminhada pra ir ao banheiro público e ter que sentir o cheiro feio de limão com chorume bravamente lapidado por dias=e=dias de mijadas mal lavadas com desinfetante Mauar.
Como ia dizendo, fui até o fétido. Já tinha uma filinha considerável no momento em que cheguei. Dei aquele geral no mictório e tinha uns 5 homens urinando em uma placa de aço inox de uns 5 metros de comprimento; fiz a conta utilizando-me do Teorema de Pitágoras (?) e cheguei à incrível conclusão de que tinha 1 metro pra cada indivíduo, o que ainda não proporciona o mínimo conforto para quem urina. É necessário, pelo menos, 1,5 metro de distância para que o respingo do camarada ao lado não atinja sua calça; mesmo assim tem uns mangueira-de-bombeiro que tem a manha de te molhar inteiro, estes geralmente são os tão falados: negrões.
Em meio a tantos marmanjos, a maioria deles suados e mal-cheirosos por conta do dia duro de trabalho, havia um velhinho que aparentava uns 64 anos nas costas. Ele, desde o momento em que peguei a fila até quando terminei de larvar as mãos (mais ou menos uns 7 minutos), não saiu do mictório. Tudo bem que as vezes não dá pra mijar com um monte de gente por perto, mas ele estava demorando muito, o que me despertou uma intensa curiosidade.
Passei a reparar o velhote. Foi aí que tive a sacada, querido amigo: o tiozinho tava dando um bizu no passarinho da galera. Isso mesmo, era um velhinho bicha e tarado. Eu não acreditei na hora; achei que ele estivesse tendo algum problema, ou sei lá o que. Mas depois passei a acreditar no causo, e o pior, meu caro, achei que ele tivesse fazendo movimentos horizontais repetitivos, mas depois me dei conta de que ele apenas estava dando “uma espiadinha”.
A rapaziada mais esperta também ganhou a cena e tava evitando chegar perto do velho; tava todo mundo indo pra um cantinho mais reservado lá no canto da parede. Os mais desavisados e apertados instalavam-se ao lado dele e nem sequer davam conta de que o mesmo apreciava o seu pênis, o que era muito engraçado pra quem assistia à cena.
Chegou a minha vez; por sorte o cantinho ficou livre bem na hora. Fiz o que tinha que fazer olhando pra quina da parede, é claro, e fui embora. Antes passei pelo velhote e lá estava ele: saciando-se com todos aqueles salames brancos, pretos, mamelucos, cafuzos, caducos e tortos. Imagino que a noite deve ter sido muito divertida e diversa pra ele.
É.
Como tem louco nesse mundo, velho e bicha.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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11 comentários:
hahahahha...como uma ida no banheiro pode dar uma história dessa!!mtoo boa e divertida!
aahhuahaauhauhahauhhahuauhauahhuaha
[esse é o meu comentário] [2]
estou me surpreendendo com o conteúdo dos comentários.
hahaha
eu sempre tive curiosidade de saber como é o banheiro dos homens, ainda mais esses de lugares bem baixos/porcos.
você me esclareceu muita coisa, e engraçado que sempre imaginei algum velhinho safado (o que não é difícil de encontrar)
asuhasuuashuas
ahh não tava inspirada!
e vc jah tah cansado de ouvir: Fá, vc escreve muitoooooo!
não tá?
hahaha
é, de fato, já encheu o saco a minha mãe repetir sempre essa frase.
hahahahaha
Acho que você deu detalhes demais sobre aquilo que o tipzinho queria ver!!!
como você consegue detalhar algo desse tipo com tanta certeza?
Se fosse um marmanjão de 25 anos fazendo o mesmo, aposto que levaria uns safanões, pelo menos de algum nervosinho que tivesse seu pipiuzinho sendo olhado. Mas era um velhinho o coitado, não carece de apanhar.
(intromissão e xeretismo à parte, o que espero que não tenha te incomodado, gosto de como você escreve, bom blog e tudo o mais, todas essas coisas e tal e tal).
Beijo.
GENTE QUE HORROR SAUHSAUHUHSAUH, COMO ASSIM! ainda bem que no banheiro feminino não dá pra ficar olhando uma pra outra.. jesus!
beijos Fab!
(você escreve hiper bem e super te add nos meus links, vou visitar sempre!)
Ei ei demorei mas cheguei!
Olha essa história eu conheço de um rascunho no busão rsrsr
Bjo mino
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